O WTA 500 de Queen’s tem sido palco de surpresas e grandes atuações, especialmente da alemã Tatjana Maria, que segue impressionando no torneio. Após começar sua campanha no qualifying, Maria garantiu vaga na final ao derrotar a americana Madison Keys por 6-3 e 7-6 (7/3) neste sábado (14), mostrando muita consistência e experiência em quadra.

Uma trajetória de superação e destaque

Tatjana Maria, atualmente número 86 do ranking mundial, vive um momento especial na carreira. Aos 37 anos, a tenista eliminou três jogadoras do Top 15 durante o torneio:

  • Karolina Muchova (nº 14) nas oitavas de final

  • Elena Rybakina (nº 11) nas quartas de final

  • Madison Keys (nº 8) nas semifinais

Essa sequência de vitórias contra adversárias de alto nível reforça a força e a experiência de Maria, que já conquistou três títulos no circuito WTA, incluindo dois no saibro de Bogotá (2022 e 2023) e um na grama de Mallorca (2018).

Contexto do torneio e adversária na final

O WTA 500 de Queen’s marca o retorno do torneio feminino ao calendário após quase 50 anos, sendo a primeira edição desde 1973. Tradicionalmente, o evento serve como preparação para Wimbledon, um dos Grand Slams mais prestigiados do tênis mundial, que acontece entre 30 de junho e 15 de julho.

Na final, Tatjana Maria enfrentará a americana Amanda Anisimova, número 15 do mundo, que venceu a chinesa Zheng Qinwen em uma partida equilibrada de três sets (6-2, 4-6 e 6-4) também neste sábado.

Relevância para o circuito e perspectivas

O desempenho de Tatjana Maria no Queen’s destaca a importância de jogadores experientes que conseguem se reinventar e competir em alto nível mesmo em fases avançadas da carreira. Sua campanha inspira muitos fãs e atletas, mostrando que a perseverança e a preparação são fundamentais para o sucesso.

Além disso, o torneio feminino em Queen’s traz uma nova dinâmica para a temporada de grama, ampliando as oportunidades para as jogadoras se adaptarem às condições específicas dessa superfície antes de Wimbledon.

Resultados das semifinais do WTA 500 de Queen’s

  • Amanda Anisimova (EUA/N.15) x Zheng Qinwen (CHN) 6-2, 4-6, 6-4

  • Tatjana Maria (ALE) x Madison Keys (EUA/N.8) 6-3, 7-6 (7/3)

Para mais informações sobre o torneio, acesse o site oficial: Queen’s Club Championships.

Desafios e estratégias para a final

A final entre Tatjana Maria e Amanda Anisimova promete ser um confronto interessante entre a experiência e a juventude. Maria, conhecida por seu jogo sólido e variações táticas, deverá explorar sua habilidade na rede e o domínio da superfície de grama para tentar neutralizar o poder e a agressividade da adversária americana.

Anisimova, por sua vez, tem mostrado grande evolução técnica e mental, com um estilo de jogo agressivo e golpes potentes, especialmente no forehand. Sua capacidade de manter a consistência em rallies longos e a movimentação rápida serão fatores decisivos para tentar superar a adversária alemã.

Além disso, o aspecto físico pode ser determinante, já que ambas as jogadoras vêm de partidas intensas nas semifinais. A resistência e a recuperação serão essenciais para manter o nível durante toda a partida, que pode se estender para três sets.

Impacto no ranking e na temporada de grama

Uma vitória no WTA 500 de Queen’s pode representar um salto significativo no ranking para Tatjana Maria, que busca consolidar sua posição entre as 50 melhores do mundo. Para Anisimova, o título seria uma confirmação de sua ascensão e uma preparação ideal para Wimbledon, onde já alcançou as quartas de final em 2019.

O torneio também serve como um termômetro para o desempenho das jogadoras na temporada de grama, que é curta e exige adaptação rápida. Jogadoras que conseguem bons resultados em Queen’s geralmente chegam com confiança e ritmo para o Grand Slam londrino.

Repercussão entre fãs e especialistas

Nas redes sociais e entre comentaristas, a campanha de Tatjana Maria tem sido bastante elogiada. Muitos destacam sua resiliência e a capacidade de competir em alto nível mesmo contra adversárias mais jovens e favoritas. A história de Maria inspira debates sobre longevidade no esporte e a importância do preparo físico e mental.

Especialistas também apontam que o retorno do torneio feminino em Queen’s é um passo importante para a valorização do tênis feminino, oferecendo mais visibilidade e oportunidades para as atletas mostrarem seu talento em uma das superfícies mais desafiadoras do circuito.

Próximos passos para as finalistas

Após a final em Queen’s, ambas as jogadoras terão pouco tempo para se preparar para Wimbledon, que começa no final do mês. A adaptação às condições específicas da grama, como a velocidade da bola e o quique baixo, será fundamental para o sucesso no Grand Slam.

Além disso, a performance no torneio pode influenciar a confiança e o planejamento das atletas para o restante da temporada, incluindo eventos importantes como o WTA 1000 de Cincinnati e o US Open.

Com informações do: ISTOÉ