Que jogão! A Seleção Brasileira mostrou raça e técnica para garantir mais uma vitória importante na Liga das Nações Feminina de Vôlei. Neste sábado (21/6), em Istambul, Turquia, o Brasil atropelou a República Dominicana por 3 a 0, com parciais de 25/23, 25/18 e 25/20.
O jogo
Logo no primeiro set, a República Dominicana começou forte, mas o Brasil não deixou o adversário abrir muita vantagem. A virada veio aos 10/9, e a equipe brasileira manteve a liderança até fechar em 25/23, mostrando equilíbrio e foco nos momentos decisivos.
No segundo set, a história se repetiu: as dominicanas abriram o placar, mas o Brasil reagiu rápido, virou para 8/7 e não largou mais a dianteira, fechando com autoridade em 25/18.
Detalhes do terceiro set
O último set teve um ritmo diferente. O Brasil tomou a iniciativa e quase sempre esteve à frente no placar. A República Dominicana até conseguiu uma breve virada por 6/3, mas as brasileiras logo retomaram o controle, virando para 7/6 e mantendo a vantagem até o fim, fechando o set em 25/20 e o jogo em 3 a 0.
A grande estrela da partida foi Ana Cristina, camisa 12 do Brasil, que anotou impressionantes 26 pontos, mostrando porque é uma das referências da equipe.
Agora, a Seleção Brasileira já se prepara para o próximo desafio: neste domingo (22/6), às 13h30 (horário de Brasília), encara a Turquia, dona da casa, em busca de manter a sequência de vitórias e seguir firme na briga pelo título.
O desempenho coletivo e a estratégia da equipe
Além do brilho individual de Ana Cristina, o que chamou atenção foi a sintonia do time brasileiro em quadra. A equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães mostrou um sistema defensivo sólido, com boas defesas de fundo e bloqueios eficientes que dificultaram as investidas das dominicanas. A distribuição de jogadas também foi um ponto forte, com levantamentos precisos que permitiram variações no ataque e mantiveram a adversária sempre em alerta.
O entrosamento entre as centrais e as ponteiras foi fundamental para abrir espaços na defesa rival. Jogadoras como Carol Gattaz e Macris se destacaram não só na defesa, mas também na transição rápida para o ataque, garantindo pontos importantes em momentos decisivos.
O que esperar do confronto contra a Turquia?
Enfrentar a Turquia em Istambul é sempre um desafio à parte. A equipe da casa tem um público apaixonado e um time que mescla experiência e juventude, com jogadoras que atuam em ligas europeias de alto nível. A pressão da torcida e o ambiente hostil podem ser fatores complicadores, mas o Brasil já mostrou que sabe jogar sob pressão.
Para manter a sequência positiva, a Seleção Brasileira precisará manter a consistência no saque e evitar erros não forçados, que podem custar caro contra uma equipe tão competitiva. A capacidade de adaptação tática do técnico José Roberto Guimarães será testada, principalmente para neutralizar as principais pontuadoras turcas e explorar as fragilidades defensivas do adversário.
Contexto da Liga das Nações Feminina
A Liga das Nações é uma das competições mais importantes do calendário internacional de vôlei, reunindo as melhores seleções do mundo em um formato que exige regularidade e alto nível técnico. Cada vitória conta pontos preciosos para a classificação geral, e o Brasil, tradicional potência da modalidade, não pode vacilar se quiser brigar pelo título.
Até aqui, o desempenho brasileiro tem sido sólido, com vitórias convincentes e uma equipe que parece encontrar seu melhor ritmo na competição. A sequência de jogos contra adversários de peso, como República Dominicana e Turquia, serve como termômetro para o que vem pela frente, especialmente com as Olimpíadas se aproximando e a necessidade de ajustes finos para o time.
Jogadoras em destaque e a renovação da equipe
Além de Ana Cristina, outras atletas vêm ganhando espaço e mostrando potencial para assumir papéis de liderança no futuro. A jovem ponteira Amanda, por exemplo, tem se destacado pela velocidade e agressividade no ataque, enquanto a líbero Léia tem sido fundamental na recepção e defesa, garantindo a estabilidade da equipe.
Essa mescla entre experiência e juventude é uma característica importante para o Brasil, que busca não apenas resultados imediatos, mas também a construção de um time competitivo para os próximos ciclos olímpicos. A Liga das Nações é o palco ideal para essas jogadoras mostrarem serviço e ganharem confiança.
O que não falta é emoção e expectativa para os próximos jogos. A torcida brasileira, que acompanha cada lance com paixão, sabe que o caminho até o título é longo e cheio de desafios, mas também repleto de talento e vontade de vencer.
Com informações do: Metropoles