Na véspera do confronto decisivo contra o Chelsea, considerado o adversário mais forte do grupo no Mundial de Clubes, o técnico do Flamengo, Filipe Luís, ex-jogador dos Blues, afirmou com convicção que o time não mudará sua forma de jogar para enfrentar o clube europeu.
Confiança na identidade do Flamengo
Filipe Luís destacou que alterar o estilo de jogo preparado durante oito meses seria um erro para os jogadores. "Nunca, jamais iria mudar o meu time de jogo por causa de um adversário. Seria, completamente e absolutamente, na minha visão e opinião, errado para os jogadores. Porque eu estou preparando eles oito meses para jogar de uma forma e agora eu iria mudar. Então, sem nenhuma dúvida, vamos continuar da mesma forma. E o jogo que vai ditar em qual terreno a gente vai andar dentro do campo durante o jogo", explicou o comandante rubro-negro.
Reconhecimento da força do Chelsea e sacrifício em campo
Apesar da confiança, Filipe Luís reconhece a qualidade do Chelsea e alerta para o esforço necessário dos jogadores. "É simplesmente saber que é um jogo de sacrifício, que não vamos ter sempre a bola e, quando não tivermos a bola, vamos ter que correr nesse sol, e vamos ter que correr todo mundo, do jeito que a gente faz sempre, em todos os jogos. E isso os jogadores sabem porque desde que eu já era companheiro deles, e também desde que eu assumi, o que mais eu vejo desses meus jogadores são o sacrifício", ressaltou.
Força máxima para o duelo decisivo
O Flamengo contará com o elenco completo, incluindo os retornos de Alex Sandro e Nico De la Cruz, para o confronto mais importante desta primeira fase do Mundial. Filipe Luís comentou sobre a competitividade interna do time: "Quem não jogar vai ficar bravo com o treinador, já sei disso, mas esse é o espírito. Queremos e acreditamos que podemos vencer, sabendo da superioridade, muitas vezes, dos clubes europeus. Mas, como eu falei, é um jogo, tudo pode acontecer".
Memórias e respeito ao Chelsea
Filipe Luís, elogiado pelo técnico do Chelsea, Enzo Maresca, relembrou sua passagem pelo clube londrino e os confrontos contra Maresca no futebol espanhol. "Joguei contra o Maresca seis vezes. Ele estava no Sevilla, também no Málaga, jogamos contra. Tenho memórias incríveis do Chelsea, do meu tempo em Londres, que passei nesse clube incrível. Tive a oportunidade de ganhar a Premier League com todo o elenco e com o Mourinho, além da Copa da Liga, então dois títulos em uma temporada, e fiquei muito feliz lá".
Estratégias táticas e preparação mental
Além da manutenção do estilo de jogo, Filipe Luís ressaltou a importância da preparação mental para enfrentar um adversário de alto nível como o Chelsea. "Não é só a parte física ou tática, mas a cabeça tem que estar muito forte. A gente sabe que vai ser um jogo difícil, que o Chelsea tem jogadores de muita qualidade, mas o que a gente quer é estar preparado para suportar a pressão e aproveitar as oportunidades que surgirem", afirmou.
O treinador também comentou sobre a necessidade de manter a disciplina tática, especialmente na marcação e na transição rápida. "O Chelsea é um time que gosta de controlar a posse, mas também tem jogadores que podem matar o jogo em um contra-ataque. Por isso, a gente tem que estar muito atento, não dar espaços e ser eficiente quando a bola estiver com a gente", explicou Filipe Luís.
Impacto da experiência internacional no elenco
Filipe Luís destacou que a experiência internacional de alguns jogadores do Flamengo será fundamental para o duelo. "Temos atletas que já jogaram em competições internacionais, que sabem o que é enfrentar times europeus. Isso ajuda muito na hora de manter a calma e a confiança dentro de campo", disse.
Entre esses jogadores, o lateral-esquerdo citou nomes como Gabigol, que já teve passagens pela Europa, e o meio-campista Arrascaeta, que tem vasta experiência em torneios continentais. "Eles entendem a pressão e sabem como lidar com ela, o que é um diferencial para o time", completou.
Possíveis desdobramentos para o futuro do Flamengo
Embora o foco esteja no confronto contra o Chelsea, Filipe Luís não escondeu que o desempenho nesta partida pode influenciar o futuro do time em competições internacionais. "Um bom resultado aqui pode abrir portas para o Flamengo em outras competições, além de fortalecer a confiança do elenco para os desafios que virão", comentou.
Ele também destacou que o Mundial de Clubes é uma vitrine importante para os jogadores e para o clube, podendo atrair interesse de grandes equipes e investidores. "É uma oportunidade para mostrar o trabalho que estamos fazendo e para os jogadores se valorizarem ainda mais", finalizou.
Com informações do: OGOL