Zagueiro brasileiro pode entrar para a história do futebol europeu
Neste sábado, o zagueiro brasileiro Marquinhos terá a oportunidade de entrar para a história do futebol europeu. Como capitão do Paris Saint-Germain, ele pode se tornar apenas o segundo brasileiro a erguer a taça da Liga dos Campeões como líder de seu time.
A final contra a Inter de Milão promete ser um momento decisivo na carreira do defensor de 30 anos, que está no clube francês desde 2013. Marquinhos assumiu a braçadeira de capitão após a saída de Thiago Silva em 2020 e desde então vem mostrando maturidade dentro e fora de campo.
O peso da responsabilidade
Ser capitão em uma final de Champions não é tarefa fácil. O único brasileiro que conseguiu esse feito até hoje foi Cafu, pelo Milan em 2007. Marquinhos terá a chance de igualar esse marco e escrever seu nome na história do futebol brasileiro.
O zagueiro já demonstrou estar ciente da importância do momento:
É a primeira final de Champions do PSG desde 2020
O clube busca seu primeiro título na competição
Marquinhos é um dos jogadores mais experientes do elenco
O que poucos sabem é que Marquinhos quase deixou o PSG em 2021, mas optou por permanecer e ajudar o clube a conquistar seu grande objetivo. Agora, essa decisão pode se mostrar acertada.
O desafio contra a Inter de Milão
A Inter chega à final com uma defesa sólida e um ataque eficiente. Marquinhos terá o desafio de liderar a linha defensiva do PSG contra jogadores como Lautaro Martínez, que vem em grande fase.
Analistas apontam que o duelo entre a defesa do PSG e o ataque da Inter pode ser o ponto chave da partida. Marquinhos, conhecido por sua capacidade de antecipação e saída de bola, precisará estar em seu melhor nível.
Vale lembrar que o brasileiro já enfrentou críticas em temporadas anteriores por atuações abaixo do esperado em momentos decisivos. Mas nesta campanha, ele vem mostrando consistência e liderança que podem fazer a diferença no jogo mais importante de sua carreira.
A evolução de Marquinhos no PSG
Quando chegou ao Paris Saint-Germain em 2013, Marquinhos era visto como uma promessa do futebol brasileiro. Com apenas 19 anos, o zagueiro precisou se adaptar rapidamente ao futebol europeu e à pressão de vestir a camisa de um clube com grandes ambições.
Nos primeiros anos, ele alternou entre a zaga e a lateral direita, mostrando versatilidade que impressionou técnicos como Laurent Blanc e Unai Emery. Mas foi sob o comando de Thomas Tuchel que Marquinhos encontrou sua melhor posição, formando uma dupla defensiva sólida com Thiago Silva.
Curiosamente, foi em uma posição improvisada que Marquinhos teve um de seus momentos mais marcantes na Champions. Na semifinal contra o RB Leipzig em 2020, ele atuou como volante e marcou um gol importante, demonstrando sua capacidade de se adaptar às necessidades do time.
O legado em construção
Com mais de 400 jogos pelo PSG, Marquinhos já é o segundo jogador estrangeiro com mais partidas na história do clube, atrás apenas de Marco Verratti. Sua trajetória reflete a própria evolução do projeto qatari no futebol francês.
Participou de 7 títulos do Campeonato Francês
Venceu 6 Copas da França
Foi eleito 3 vezes para a seleção da Ligue 1
Mas o que realmente falta em seu currículo é justamente o título que consolidaria seu legado no clube. A Champions League sempre foi o objetivo máximo do projeto do PSG, e Marquinhos esteve presente em todas as tentativas frustradas dos últimos anos.
A preparação para a grande final
Fontes próximas ao jogador revelam que Marquinhos tem adotado uma rotina especial de preparação para a final. Além dos treinos regulares, ele tem estudado vídeos dos ataques adversários e mantido sessões extras de recuperação física.
O técnico Luis Enrique tem elogiado publicamente a postura do capitão: "Marquinhos é o exemplo perfeito de profissionalismo. Sua dedicação inspira os mais jovens e mostra por que ele é uma peça fundamental neste time".
Nos bastidores, o brasileiro também tem trabalhado para manter o clima positivo no vestiário. Em uma equipe repleta de estrelas como Mbappé e Neymar, a habilidade de gerenciar egos e manter o foco no objetivo coletivo é tão importante quanto as qualidades técnicas.
Especialistas em psicologia esportiva destacam que a pressão em uma final de Champions pode afetar até os jogadores mais experientes. Marquinhos, que já viveu a decepção da derrota na final de 2020, parece ter aprendido com aquela experiência e agora adota uma abordagem mais equilibrada emocionalmente.
Com informações do: Globo Esporte